PhotoPhobia

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Eu acho que num certo sentido o filme começa muito bem.. temos uma tapeçaria… romântica… do século XIX…com música do Rossini…portanto, uma pequena peça para piano chamada “o passeio”… e… portanto…século XIX, ainda uma grande gosto, grande alegria pela vida, das coisas, e depois a seguir vem um poeta morto…na neve… a partir daí era um bocado difícil… conservar a imagem, porque aquilo é suficiente dramático para…se calhar ..para…para permitir…para permitir a luz. Eu posso ser subitamente ter sido tomado por uma chamada PhotoPhobia, desgosto pelas coisas… que têm luz; posso ter sido impelido…para aquela coisa, horrivelmente obscura… e …que aqui e acolá,o que deve agradar muito aos católicos, portanto, é entrecortada por nesgas de céu..[..] mas aquele negro; digamos que é cinzento.. aquilo é uma projecção, não é uma coisa que a luz esteja totalmente ausente, com certeza, mas esse são as vicissitudes de um cinematógrafo, não é a mesma coisa que meter a cabeça num buraco negro, mas digamos que já é suficientemente inquietante… (*)

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